segunda-feira, 22 de junho de 2009

Bourriaud e o AlterModernismo


“Altermodern” é um termo cunhado pelo crítico de arte francês Nicolas Bourriaud, 43, para designar aquilo que veio depois da pós-modernidade, ou seja, aquilo que se produz na arte hoje. A palavra foi usada como título da trienal de arte contemporânea da Tate Britain, em Londres, que reúne 28 artistas do mundo todo e fica em cartaz até o dia 26 de abril. Segundo, Bourriaud, que curou a mostra, a “altermodernidade” é a “modernidade específica” do século 21, e que ainda está em formação. “O pós-modernismo significou tudo aquilo que veio depois do modernismo. É um termo que tem a ver com uma linearidade histórica. Hoje vivemos num emaranhado, e precisamos extrair significados desse emaranhado, e esta é a grande questão da ‘altermodernidade’, ou seja, qual é esta modernidade que estamos criando”, explica o curador em entrevista no site da Tate. Bourriaud desenvolve sua tese a partir de quatro conceitos: o próprio termo “altermoderno”, “exílio”, “viagem” e “fronteira”. “O modernismo, no início do século 20, foi um movimento em sua maior parte baseado no pensamento ocidental. A nova modernidade que está por vir será globalizada desde seu fundamento”, acredita Bourriaud. Para o crítico de arte, o que marca essa nova geração de artistas é a maneira como se lida com o tempo. “Numa era em que o ‘Google Earth’ mapeou o mundo todo, já não há mais nenhuma ‘terra incognita’, então a história virou um território, e o próximo continente a ser conquistado é o tempo. Assim, houve o surgimento de artistas que tentam explorar o tempo como se ele fosse uma floresta ou um deserto”, conclui.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

C-Cactus


Com o C-Cactus, concept car astucioso apresentado em estreia mundial no Salão de Frankfurt 2007, a Citroën desenvolveu uma nova visão do automóvel, centrada nos valores essenciais, e aumenta a aposta ambiciosa de propor uma berlina ecológica com estilo atraente e lúdico, equipada com um propulsor híbrido HDi.

Para chegar à resolução desta equação complexa, a Marca explora novas vias de concepção e opta por abdicar de certos equipamentos não essenciais ao bem estar dos ocupantes, em favor de uma tecnologia, de um estilo e de equipamentos ecológicos, que valorizam e são valorizados pelo utilizador.

O C-Cactus é um veículo ecológico. Uma forte proporção de materiais reciclados ou recicláveis entra na sua composição e, como a espécie vegetal que o seu nome evoca, consome muito pouco. Graças à sua motorização híbrida HDi e ao seu peso reduzido de 1 306 kg, apresenta um consumo de 3,4 l/100 km e um nível de emissões de CO2 de apenas 78 g/km. Adicionalmente, o C-Cactus não é mais caro do que uma berlina familiar de gama média.

O seu custo de fabrico controlado é explicado por uma escolha de novos materiais e por uma racionalização da sua concepção, o que permitiu reduzir o número de peças utilizadas. De facto, pouco mais de 200 peças compõem o habitáculo do C-Cactus, ou seja mais de duas vezes menos que no caso de uma berlina tradicional de nível idêntico.